A polícia da Guatemala prendeu, no último dia 19, o ex-presidente guatemalteco Alfonso Portillo. Portillo se encontrava em uma fazenda ao norte do país, no estado de Izabal, a 300 Km da capital da Guatemala. A justiça dos Estados Unidos pediu a sua prisão por acusá-lo de fazer lavagem de dinheiro. Segundo o governo americano, Portillo lavava dinheiro de doações estrangeiras destinadas à compra de livros para bibliotecas infantis. Ainda segundo o governo americano, ele usava bancos estrangeiros para lavar os milhões de dólares roubados das obras de caridade e dos cofres públicos. O fiscal federal americano, Preet Bharara, informou que Portillo praticamente transformou o escritório da presidência em um caixa automático pessoal. O tribunal de Manhattan, em Nova York, confirma que desde o ano 2000, o primeiro dos quatro anos de governo, Portillo se apropriou de aproximadamente U$ 1,5 milhões doados por Taiwan para a compra de livros escolares. Segundo investigações, Portillo transferiu, durante os seus quatro anos como presidente, mais ou menos U$ 14 milhões das contas do Estado e U$ 1,5 milhões de donativos de Taiwan. Ao término de seu mandato, o ex-presidente fugiu da Guatemala acusado de corrupção. Foragido, foi viver no México onde trabalhou em uma construtora. Em 2008 foi extraditado para a Guatemala ficando ali em liberdade enquanto seu caso era julgado.
Fonte: nacion.com
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