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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

NICARÁGUA: EDUCAÇÃO EM GRAVES DIFICULDADES

A diminuição de mais de 312 milhões de córdobas no orçamento para 2010 não afetará nenhuma área do Ministério da Educação, garantiu Miguel De Castilla, Ministro da Educação da Nicarágua. No entanto, ele afirmou que a educação naquele país está em um grande buraco. Há 15 mil salas semi-destruídas e outras 10 mil deverão ser recuperadas. Além disso, quase 60% dos professores não tem qualificação. O ministro espera que a cooperação internacional siga apoiando o governo nicaraguense na construção de escolas. Para 2010, o Ministério da Educação terá um total de C$ 4.915 bi (R$ 417 mi), bem menor que a recebida este ano que foi de C$ 5.227 bi (R$ 444 mi).
O ministro afirmou ainda que quase 40% do orçamento do ministério depende de ajuda internacional. "Temos sorte que algumas salas não saem do orçamento do Governo, mas sim são dadas por organismos internacionais", afirmou. Além disso, a medio prazo, o governo não poderá esperar apoio da cooperação internacional uma vez que o foco agora está centrado nos países africanos.

Fonte: El Nuevo Diario

BRASIL PODERÁ CRESCER MAIS DE 5% AO ANO

O Brasil poderá crescer a um ritmo anual superior a 5% “por muitos anos”, desde que mantenha a inflação baixa e estável e o investimento avance com força, avalia Jim O’Neill, chefe de pesquisa econômica global do Goldman Sachs. Criador do conceito do Bric (grupo que reúne também Rússia, China e Índia), O’Neill fez fartos elogios ao Brasil e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para ele o mais bem sucedido gestor político da década de um grande país. “O Brasil está numa posição muito privilegiada”, afirmou ele, observando que o modo como o país enfrentou a crise é um “grande testemunho” da melhora dos últimos anos.

O’Neill conversou ontem com um grupo de jornalistas, no segundo dia de sua visita ao Brasil, na qual falou para cerca de 600 clientes. Lembrou que na passagem anterior pelo país, há dois anos, fez um discurso para justificar a presença do “B” no Bric. “É muito interessante que desta vez ninguém tem me perguntado sobre isso. Eu tenho agora é que justificar o ‘R’ [a Rússia] no Bric”, disse ele, que relatou ter notado uma melhora significativa na confiança dos empresários em relação às perspectivas para a economia do país.

Para O’Neill, o grande trunfo do Brasil nos últimos anos foi ter conseguido derrubar a inflação e mantê-la num nível baixo e estável, o que é fundamental para as decisões de consumo e investimento. “O ponto mais importante da próxima eleição é que quem ganhar não mude isso.” Segundo O’Neill, a manutenção dos índices de preços em patamares civilizados é o principal fator que pode levar o país a elevar o ritmo de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos anos.

Para ele, a despeito da crise, há sinais de que está em alta a perspectiva de avanço sustentado da economia do Brasil e de outros emergentes, como China, Índia, Indonésia e Turquia. “É muito possível que o crescimento potencial [aquele que não acelera a inflação] do Brasil esteja aumentando”, disse O’Neill. “Nossa premissa era que o Brasil cresceria na próxima década entre 4% e 4,5%. Dependendo do que ocorrer na próxima eleição, é possível que o país esteja entrando num período em que pode crescer mais de 5% por muitos anos.” Ele destacou a gestão do Banco Central, dizendo esperar que tenham diminuído as críticas à instituição, muitas vezes tida como excessivamente conservadora. “Se você olhar os indicadores econômicos, não parece que o BC esteja detendo o crescimento.”

O economista não poupou elogios a Lula. Lembrou que, em 2002, era “extremamente popular” no mundo a crença de que o petista seria “ruim para o Brasil”. Na verdade, ocorreu o contrário, disse O’Neill. “Lula pode ser considerado o melhor, o mais bem sucedido, gestor político de um grande país nesta década.” Segundo ele, a solidez do país no enfrentamento da crise é uma recompensa a “uma política macroeconômica muito bem feita”, devido à atuação do BC e ao governo Lula, e “possivelmente também por coisas feitas na administração anterior”.

Ao comentar os desafios do Brasil para os próximos anos, O’Neill destacou a importância de o país aumentar o volume de investimentos em relação ao PIB. Esse é um dos pontos fracos em relação a outros emergentes, ao lado da pequena abertura comercial e da fatia excessiva do governo em relação ao PIB. Ele disse que há muitas empresas de outros países, dos mais diversos setores da economia, planejando investir no país “pela primeira vez”, o que é algo importante para elevar o nível geral de inversões na economia. Para O’Neill, o governo deve encorajar esse processo, como faz a China. Com mais investimento, o Brasil poderá chegar aos 5% ou mais de crescimento sustentável, disse ele, considerando um avanço na casa de 7% ainda é uma tarefa complicada. “Vocês deveriam ficar contentes com 5%, dado a história dos últimos 20 a 30 anos.”

O’Neill afirmou ainda ser desejável que a fatia do governo no PIB não aumente no próximo governo, a não ser que as despesas sejam relacionadas à infraestrutura e educação. “São gastos que podem ajudar a contribuir para melhorar o crescimento potencial do país.”

O “pai” do Bric também apontou pontos positivos no modelo de exploração do petróleo na camada pré-sal. Segundo ele, o governo está sendo ponderado em relação ao assunto. Trata-se de um setor em que o Estado muitas vezes tem de assumir riscos que empresas privadas não estão dispostas a correr, segundo ele. O’Neill afirmou que o volume de investimento da Petrobras é “enorme” e está de acordo com o que é necessário. Sem o apoio do governo, eles tenderiam a não ocorrer, afirmou O’Neill.


Fonte: Estadão

terça-feira, 13 de outubro de 2009

SEGUE IMPASSE EM HONDURAS

GOLPISTAS SE MANTÉM IRREDUTÍVEIS

Terminou sem acordo final a reunião entre os representantes do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e do governo golpista do país para tentar uma saída para crise política no país.

O encontro, iniciado às 13h (horário de Brasília), tentou discutir os principais pontos do acordo de San José, entre os quais restituir Zelaya à Presidência.


Fonte: www,globo.com

HONDURAS: BARÕES DA MÍDIA SÃO ACUSADOS EM HAYA


O dono dos jornais El Heraldo e La Prensa, Jorge Canahuati Larach, e o proprietário das Emisoras Unidas e Televicentro, José Rafael Ferrari, tiveram seus nomes incluídos na denúncia apresentada ao Tribunal Penal Internacional de Haia, na Holanda, por participação no golpe que derrubou o presidente constitucional do país, Manuel Zelaya.

A acusação foi apresentada pelo presidente da Assembléia pelos Direitos Humanos da Espanha, Manuel Olle Sesé, e pelo secretário-geral de direitos humanos da Federação Internacional de Direitos Humanos, Luis Guillermo Pérez Casas.

Também figuram na acusação os líderes militares de Honduras e o presidente do Congresso, Roberto Micheletti Baín, além de todas as autoridades hondurenhas que teriam sido coniventes com o golpe.
Segundo a acusação, os golpistas incorreram nos seguintes crimes:

1. Delito contra a forma de governo;

2. Delito de traição à pátria;

3. Delito de abuso de autoridade;

4. Delito de usurpação de funções em prejuízo da administração pública e do Estado de Honduras.

Fonte: www.viomundo.com.br


SENADORA ARGENTINA FALA O ÓBVIO

A senadora argentina María Dora Sánchez, em entrevista a uma rádio, afirmou que durante o período que antecedeu a votação da lei que regulamenta as telecomunicações na Argentina houve muitas pressões que a fizeram votar a favor da nova lei. Para ela, os legisladores são pressionados pelas suas províncias ainda que, para isso va de encontro a sua própria "consciência". Antes da aprovação da nova lei, a senadora se dizia contra. Para ela é muito mais importante recompor as relações com o governo e assim conseguir mais dinheiro para sua província. Ainda segundo a senadora, mudar de opinião é uma coisa normal. Ela ainda afirmou desconhecer a lei antes da sua votação e que, se deu informações conflitantes, era porque somente os seus assessores era que conheciam o teor dela. Esclarecimentos à parte, está claro como pensam nossos latinolegisladores. Seja em províncias, seja em estados, eles seguem a máxima dos interesses "regionais". A nova lei das comunicações na Argentina visa diminuir a força de parte da mídia no país. Como se sabe, um pequeno grupo domina o sistema de comunicações naquele país, o que, é claro, é péssimo para qualquer país.



Fonte: www.clarin.com