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segunda-feira, 5 de maio de 2008

NO EQUADOR: “ORGASMO POR LEI”


UMA DEPUTADA CONSTITUINTE GOVERNISTA NO EQUADOR DESEJA QUE SEJA EXPRESSO EM LEI O DIREITO DAS MULHERES À FELICIDADE SEXUAL.


Tal sugestão tem gerado uma grande polêmica num país altamente machista, católico e conservador. A deputada Maria Soledad Vela, que faz parte da Assembléia que está reescrevendo a Constituição do país, alega que as mulheres são tradicionalmente vistas apenas como objetos sexuais ou como reprodutoras. Segundo a deputada, as mulheres deveriam ter o direito de tomar decisões “livres, responsáveis e informadas” sobre suas vidas sexuais. Para Soledad Vela, as mulheres não deveriam ser deixadas de lado nesta nessa discussão. Entretanto, tais propostas têm provocado uma intensa resposta – em sua maioria, sem surpresas, dos homens. O deputado constituinte de oposição Leonardo Viteri acusou-a de tentar decretar “orgasmo por lei”. Já outro deputado classificou a proposta de “ridícula” e disse que um tema tão íntimo deveria permanecer íntimo e não ser previsto por lei. A deputada Soledad Vela respondeu às críticas dizendo que nunca pediu o direito ao orgasmo, mas somente o direito de “desfrutar do sexo em uma sociedade mais livre, justa e aberta”. Segundo ela, o sexo é um tema difícil de se discutir no Equador e o que ela quer são leis mais claras sobre o direito à vida, à saúde e à educação sexual.

Por: BBCBrasil.com

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